quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Editorial


Editorial


Este blog é indicado para todas as pessoas que estão interessadas em saber e aprender outros tipos de cultura. Nesta edição, o principal assunto tratado é a musica de diversos tipos, para todos os gostos. Mostraremos a importância e a influência da música na vida das pessoas,que é por ela que descobrimos que tipo de cultura ela segue.

Entrevista com Amauri de Freitas

Entrevista
Entrevistado: Amari de Freitas, ex-bibliotecário.
1) O que você acha do papel da literatura na escola,no vestibular e no dia-a-dia?
R: A literaura tem um papel dos mais fundamentais na construção de nosso desenvolvimento intelectual,mas é uma pena o modo como ela muitas vezes nos é imposta no meio acadêmico,pois tanto na escola quanto no vestibular deveríamos ter o mesmo prazer das leituras realizadas no dia-a-dia.A imposição como mostram os números de evasão escolar nas pesquisas veinculadas nas mídias,afasta mais do que atrai.
2) Como se dá ,na sua opinião,a construção da cultura de massa?
R: Em minha opinião,fica difícil definir,de forma "não acadêmica" todas as vertentes que constroem a cultura de massa. As pessoas consomem cultura por diversão,para aprimoramento intelectual,ou até alienamente,como em alguns programas televisivos de conteúdo inexpressivo normalmente,mas que algumas vezes acabam trazendo algum tipo de conhecimento útil ao indivíduo.Manifestações folclóricas,festas e pratos típicos regionais,acrescentam-se ao emaranhado cultural,sem falar em músicas e costumes,engrossando o caldo dos seres antropofágicos que, ao consumirem-se,compartilham seus conhecimentos.
3) Cultura e educação são privilégios das minorias?
R: Não.Nunca deveriam ser,pelo menos,mas (no caso Brasileiro por exemplo), em um país onde jovens lutam para deixarem as massas de analfabetos,e concluir o segundo grau é quase um luxo (e isto eu já vi de perto,nas periferias paulistas e aqui em Minas também),fica mais difícil acesso a uma educação e culta mais rebuscadas.Mozart é maravilhoso,mas talvez com fome e miséria, nossos ouvidos não se apurem tanto.
4) O que você acha dos movimentos e "tribos" criafos pelos adolecentes?
R: Ouço constantemente críticas as músicas, roupas,piercings,tatoos,etc...Embora eu confesse que,muitas vezes há determinados "movimentos jovens",ou "galeras" que me parecem ridículos,eu não poderia jamais desejar que não existissem,ou que se exterminassem.Ao contrário,acho maravilhoso que existam.Sempre foi assim,com os Beatles,com Elvis,Jovem Guarda,etc...sempre existiu quem amaldiçoasse o diferente,o novo.Graças a Deus,hoje em dia ninguém vai mais para a fogueira e livros não são queimados.Prefiro ficar com Voltaire: " - Posso não concordar com nada do que dizem,mas defenderei até o final de minha vida o direito de dizê-las."
5) Você poderia citar exemplos interessantes da literatura,música e arte?
R: Gosto é algo muito particular,mas existem obras que dão prazer em dividir com os outros.Outro dia em um programa de TV,a cantora, Cybele, que mora em Londres,e que faz muito sucesso por lá,especialmente por ser brasileira e interpretar músicas tupiniquins,respondeu a uma pessoa da platéia que não muito ligada aos Beatles...quase foi crucificada!!Todos ficaram horrorizados...Que mediocridade!!Eu, particularmente admiro os Beatles demais,mas e daí?Cada um gosta,ou não não do que quizer.
Bom,eu li "O morro dos ventos vivantes" de Emili Bronté (Os miseráveis de Vitor Hugo), e adorei,também,"Operação Cavalo de Tróia" de J.J. Benitez,gostei mutio,aliás,os eruditos me criticam muito ,mas e daí? Também li James Joyce,Machado de Assis,G.Rosa...mas Bronté e Vitor Hugp marcaram demais,foi divertido.Música eu ouço demais na Web,coisas que vão de Elis Regina a FRONT 242,músicas da França,da Índia,adoro ouvir o que o mundo está criando e outra dia ouvi Itamar Assunção e achei ótimo.
Na arte,eu amo o artesanato mineiro,as pessoas desconhecidas,aqui em nossa cidade mesmo,na praça..é a coisa mais linda de se ver,mas se eu tiver de citar um famos,Tarcila do Amaral,pelas obras e pela postura revolucionária,e Aleijadinho,é maravilhoso...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Cultura Popular

Cultura Popular




As Congadas são manifestações folclórico-religiosas de origens mistas, se destacando as influências afro-brasileiras, hoje incorporadas pela igreja católica em algumas regiões do Brasil como em Catalão e Goiandira, Goiás.
Na celebração de festas aos santos, onde a aclamação é animada através de danças, com muito batuque de zabumba, há uma hierarquia, onde se destaca o rei, a rainha, os generais, capitães, etc. São divididos em turmas de números variáveis, chamados ternos. Os tipos de ternos variam de acordo com sua função ritual na festa e no cortejo: Moçambiques, Catupés, Marujos,
Congos, Vilões.
As festas de congo acontecem também com frequência nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais.
Dança com característica africana, a Congada mescla elementos religiosos e históricos, resistindo ao tempo graças à devoção passada de geração em geração pelo povo caiçara
Ao som da marimba, e na luz do sol ardente que cintila sobre o mar azul de Ilhabela, cidade turística do litoral norte de São Paulo, acontece a Festa de São Benedito, cujo ponto alto é a Congada. Teatro de origem bantu, a homenagem ao padroeiro do povo negro, é também realizada no interior de São Paulo e Minas Gerais. Em Ilhabela, ela apresenta certas peculiaridades, e é exibida todo o ano no terceiro domingo de maio."Esta é uma manifestação religiosa e folclórica muito importante para a Ilha, e só existe pelas promessas dos congueiros e seus familiares, que vão passando a devoção de geração em geração.

Cultura Erudita

Cultura Erudita



A ópera é um gênero artístico que consiste num drama encenado com música.
O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como libreto) é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.

Algumas perguntas com Walter que é um dos mais conhecidos e competentes diretores de ópera do Brasil:

Sabemos que você se dedica exclusivamente à ópera. Isso dá camisa? Dá para viver só disso?

Nunca sobrevivi apenas de ópera. Sou arquiteto paisagista também, mas este ano até que ganhei mais dinheiro com ópera. Meu sonho seria sempre fazer ópera e cuidar apenas do meu jardim. Quem sabe este momento se aproxima.


Neste ano, qual foi a montagem que mais gratificou a sua parcela artística de "homem de ópera"?


É difícil responder, uma vez que cada uma delas representa um universo diferente dentro do repertório, bem como a forma como foram apresentadas. A Flauta em Manaus, ao ar livre para 20.000 pessoas foi minha quarta versão desta ópera - que tanto prazer já me proporcionou (inauguramos o Municipal de Maringá, depois uma bela montagem com a Sinfônica de Sto André -que a TV Cultura gravou e de tempos em tempos transmite, e ainda com minha versão para teatro de bonecos - ganhei o Coca Cola no Teatro). A ópera Zaíra em Juiz de Fora, era o resultado da pesquisa de Rogério Budasz para o Festival de Música Colonial Brasileira, e havia o aspecto do ineditismo. Encenar uma ópera desconhecida foi um grande desafio. A Traviata em Americana e São Paulo, na verdade foi uma reedição da minha concepção para Ribeirão Preto em 2001 - e foi muito gratificante essa realização. Mas, sem dúvida, o resultado mais perfeito obtive agora em Manaus (dias 21 e 22/12) com a graciosíssima ópera de Gian Carlo Menotti - Amahl e os visitantes da noite, onde pude colocar em prática um projeto que já estava pronto há sete anos, com elenco inteiro de Manaus e cantada em português. O resultado final ficou muito bonito e emocionante, com a cena final mostrando um presépio vivo.


Em contrapartida, qual a que apresentou maiores dificuldades de qualquer ordem?


Sem dúvida, foi Zaíra, onde tudo foi difícil: ensaios, figurinos, cenário, etc.... e, acima de tudo, a dificuldade de preparar em apenas quinze dias, uma ópera, que eu não conhecia (gravação não existe) e precisava marcar a cena, praticamente junto com os cantores me mostrando a música da cena (que, diga-se, não ajuda nada na encenação).

Cultura Jovem

Cultura Jovem!


Hoje em dia um grupo bastante conhecido entre os jovens são os famosos EMOS!
Este termo originalmente era utilizado para designar o estilo de música “emotional hardcore” dos anos 80 no cenário punk rock. No entanto, nenhuma banda mesmos aquelas que deram origem ao estilo, aceitam o rótulo de emo.
Esta palavra é ambígua, pois pode ser utilizada como um rótulo que agrega bandas que emergem do cenário udergroud, quanto para definir a cultua alternativa onde uma pessoa demonstra muita sensibilidade.
Atualmente, é comum encontrarmos pessoas de estilo emo pelas ruas, shoppings, etc. É fácil identificar uma pessoa de estilo emo, basta analisar a aparência e vestimenta dos mesmos, que são:
• Tênis nacional Mad Rats ou all stars • Cintos usado tanto por meninas e meninos • Colares e pulseiras inspirados na personagem Wilma Flintstone • Broches em bonés e mochilas • Camiseta preta normalmente com desenhos infantis • Calça ou saia preta • Saia quadriculada em vermelho e preto • Pintam as unhas de preto • Possuem vários piercings • Muitos possuem tatuagens • Passam lápis preto nos olhos Além de tudo isso, há a marca registrada dos emo que é uma franja usada em cima dos olhos, somente de um lado do rosto.

Matéria sobre os emos:
Quer saber se você é um emo? Entre e confira!